Especial, mas como?

7/25/2009 Edit This 0 Comments »
Há dias em que tudo é tão melancólico, tudo me lembra você, você é muito ruim sabe... pow, não me deixa mais dúvidas; tá tudo tão triste, calmo, igual, sem você. Não pediria para você voltar porque esse é o meu lado egoísta, frio; eu realmente não queria que tivesse sido assim. Esse meu medo de me envolver novamente, de encarar o mundo sem medo, só me atrapalha uma vez que estou perdendo-lhe por medo de um futuro que nem sei qual será. Eu gosto mesmo de ti, mas como seguir com ti se tenho um enorme medo de me expor? Você merece uma pessoa completa e que não ligue para o que os outros pensam; isso me envergonha, mas eu ainda tenho uma cabeça muito burguesa e que não aceita o amor real, devo ser aquele tipo de burguesa que sonha com seu príncipe loiro, de olhos azul, alto, forte, elegante. Eu sonho, sonhei com isso tudo, mas a vida não é só de sonhos e ao invés desse burguês perfeito eu encontrei você e até mesmo com um apelido bem estranho, que já foi um "obstáculo" pensar em você e esquecer seu apelido, que não gosto e nunca gostei. Mas ai o tempo foi passando e você se tornando cada dia mais especial, daquele tipo de pessoa que você conta as horas, os dias para poder ver; e uma amizade maior foi surgindo. Hoje, sinceramente, eu me pergunto qual o verdadeiro sentimento que eu carrego por ti; as vezes acho que é amor de verdade ( bem diferente daquelas paixões que já senti e que me faziam sofrer, porque com você tudo sempre foi tão calmo, pacifico, sem brigas, só sorrisos...), dai paro e acredito que é amizade ( daquelas bem especiais que você quer ter sempre por perto, que só aquele abraço te acalma...). Uma coisa é certa, você me faz tão bem; até mesmo quando me trata como uma criança, a sua criança, quando na verdade você é o maior crianção, sabe daqueles que quer carinho sempre. Talvez por não demonstrar o meu amor, devo acabar perdendo momentos e pessoas únicas, mas se o amor é verdadeiro ele é também paciente.


"Quero te dizer também que nós, as criaturas humanas, vivemos muito (ou deixamos de viver) em função das imaginações geradas pelo nosso medo. Imaginamos consequências, censuras, sofrimentos que talvez não venham nunca e assim fugimos ao que é mais vital, mais profundo, mais vivo. A verdade, meu querido, é que a vida, o mundo dobra-se sempre às nossas decisões."
(Lygia Fagundes Telles)

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